“Das 2, uma…(fala de um morador que não quis se identificar) Ou a prefeitura não está cumprindo a parte dela…Ou o sindicato quer ferrar a Comcap…”
“Bom mesmo, seria que todo mundo saísse ganhando ou, pelo menos, um dos lados não ferrasse o outro”, fala de outro morador.
A verdade é que o lixo aumentou e está chegando perto do Neim Pequeno Príncipe, que fica localizado ao lado da Comcap. E, mesmo com pais chateados, há um cartaz que diz que a comunidade educativa apoia a greve.
O Sul de Floripa conversou com alguns moradores que passaram hoje, pela manhã, e muitas dúvidas ainda existem sobre greve.
– “Qual diferença no salário falta para o gari voltar?”
– “Por que a prefeitura quer privatizar a Comcap”?
– “Que acordo não foi cumprido.pra gente pagar o pato”?
– “Os garis apoiam esse sindicato”?
– “Quanto ganha quem recolhe o lixo?”
– “É verdade que se privatizar não vão reciclar?”
– “A outra empresa vai fazer tudo o que a Comcap faz?”
– “Por que tanta greve?”
Jornalismo comunitário se faz na rua, olhando o povo e conversando com ele. No caso da greve da Comcap, a população está preocupada com a sujeira se acumulando, com as doenças que isso pode causar, mas também muitos não querem errar no julgamento sobre a decisão do sindicato de seguir em greve.
Alguns querem que privatize tudo…
Alguns preferem privatizar o que é do povo…
E muitos dizem que os.funcionários do povo não estão trabalhando bem(e aqui incluem cargos de liderança política e servidores públicos).
E aí? Se liderasse os dois lados, como iria gerir sendo o chefe executivo da cidade ou presidente do sindicato?
“O povo quer que isso se resolva o mais rápido possível, mas como cidadãos e cidadãs, a maioria não quer atirar no próprio pé”, fala da nossa jornalista sobre o que sentiu conversando com as pessoas.
Até o fechamento da matéria, a @farah.suldefloripa viu caminhões, contratados pela prefeitura, recolhendo o lixo no sul da ilha.